A Fundação Municipal de Saúde (FMS) está em alerta em relação à infestação do Aedes aegypti em Teresina, classificada como de médio risco por ter atingido média de índice de 2,4. De acordo com o segundo Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (LIRAa) de 2019, realizado entre os dias 25 de fevereiro e 01 março, houve aumento do número de criadouros do mosquito em 103 bairros da capital.
Cerca de 14 mil imóveis foram vistoriados por agentes de combate a endemias da Gerência de Zoonoses da FMS, para realizar o LIRAa. Os bairros que apresentaram maior índice de infestação do mosquito foram Santa Maria da Codipi, Chapadinha, Parque Brasil, Alegre, Santa Rosa, Areias, Distrito Industrial, Santa Cruz, Saci, Triunfo, Parque Piauí, São Lourenço, Parque Sul e Santo Antônio.
De acordo com o presidente da FMS, Charles Silveira, “a Fundação realiza inúmeras atividades de combate ao mosquito no decorrer do ano e nessa luta, que é a favor da saúde e da vida, nós contamos com o apoio da população, que com atitudes bastante simples, como a inspeção semanal de sua própria casa para evitar o acúmulo de água parada, pode impedir a proliferação do Aedes aegypti”.
“No primeiro LIRAa feito em janeiro de 2019, os bairros de Teresina tinham baixo risco de infestação do Aedes aegypti, com índice menor do que 1. Agora, 63% dos bairros estão com índice entre 1 e 3,9 e cerca de 18% com índice maior do que 4. Diante disso, a FMS chama a atenção da população, para que não fique criando mosquito”, afirma Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.
Amariles Borba alerta ainda que os meses mais críticos, considerados como período de risco na cidade, são de fevereiro a junho. “O período chuvoso associado à falta de cuidados domésticos contribuem para o aumento de criadouros apontado no Levantamento. Em Teresina, por conta das condições climáticas, o mosquito evolui de ovo para mosquito adulto em cinco dias, situação que difere de vários locais do Brasil em que o ciclo de criação do mosquito é de dez dias”.
O levantamento apontou também que a maioria dos focos do mosquito foram encontrados em armazenamentos de água para consumo humano, em depósitos a nível do solo (barril, tina, tonel, depósito de barro, tanque, poço e cisterna), bem como em lixo passível de remoção, que são recipientes de plástico, garrafas, pneus e latas.
Elna do Amaral, infectologista da maternidade Wall Ferraz da FMS, destaca os perigos das doenças causadas pelo Aedes aegypti: “Existem quatro tipos de vírus da dengue, mas qualquer um pode levar a dengue hemorrágica, que é perigosa e pode levar a morte. Já a Chikungunya provoca dor articular intensa e a pessoa pode ficar sem caminhar; enquanto os sintomas da Zika são mais simples,mas caso ocorra em gestante tem a possibilidade de causar microcefalia no bebê”.
Segundo Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS, "todos os anos a FMS adota estratégias recomendadas pelo Ministério da Saúde para evitar proliferação do mosquito". Somente em 2018, a Fundação recolheu cerca de 80 mil pneus de pequenas borracharias e entregou o material a empresas de reciclagem; realizou 80 Faxinas nos Bairros aos sábados em diversos bairros e colocou 63 pontos de recolhimento de resíduos para recolher lixos não domésticos.
Outras ações desenvolvidas pela FMS em 2018 envolvem coleta de mais de 400 mil ovos de mosquitos, através da instalação de ovitrampas (esgotamento de ovos das fêmeas) em pontos estratégicos, como sucatas; entrega mais de 38 mil folders e 53 mil cartilhas sobre o tema e realização de orientação a mais de 25 mil pessoas no evento Teresina em Ação.
Dicas para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti
Cerca de 14 mil imóveis foram vistoriados por agentes de combate a endemias da Gerência de Zoonoses da FMS, para realizar o LIRAa. Os bairros que apresentaram maior índice de infestação do mosquito foram Santa Maria da Codipi, Chapadinha, Parque Brasil, Alegre, Santa Rosa, Areias, Distrito Industrial, Santa Cruz, Saci, Triunfo, Parque Piauí, São Lourenço, Parque Sul e Santo Antônio.
De acordo com o presidente da FMS, Charles Silveira, “a Fundação realiza inúmeras atividades de combate ao mosquito no decorrer do ano e nessa luta, que é a favor da saúde e da vida, nós contamos com o apoio da população, que com atitudes bastante simples, como a inspeção semanal de sua própria casa para evitar o acúmulo de água parada, pode impedir a proliferação do Aedes aegypti”.
“No primeiro LIRAa feito em janeiro de 2019, os bairros de Teresina tinham baixo risco de infestação do Aedes aegypti, com índice menor do que 1. Agora, 63% dos bairros estão com índice entre 1 e 3,9 e cerca de 18% com índice maior do que 4. Diante disso, a FMS chama a atenção da população, para que não fique criando mosquito”, afirma Amariles Borba, diretora de Vigilância em Saúde da FMS.
Amariles Borba alerta ainda que os meses mais críticos, considerados como período de risco na cidade, são de fevereiro a junho. “O período chuvoso associado à falta de cuidados domésticos contribuem para o aumento de criadouros apontado no Levantamento. Em Teresina, por conta das condições climáticas, o mosquito evolui de ovo para mosquito adulto em cinco dias, situação que difere de vários locais do Brasil em que o ciclo de criação do mosquito é de dez dias”.
O levantamento apontou também que a maioria dos focos do mosquito foram encontrados em armazenamentos de água para consumo humano, em depósitos a nível do solo (barril, tina, tonel, depósito de barro, tanque, poço e cisterna), bem como em lixo passível de remoção, que são recipientes de plástico, garrafas, pneus e latas.
Elna do Amaral, infectologista da maternidade Wall Ferraz da FMS, destaca os perigos das doenças causadas pelo Aedes aegypti: “Existem quatro tipos de vírus da dengue, mas qualquer um pode levar a dengue hemorrágica, que é perigosa e pode levar a morte. Já a Chikungunya provoca dor articular intensa e a pessoa pode ficar sem caminhar; enquanto os sintomas da Zika são mais simples,mas caso ocorra em gestante tem a possibilidade de causar microcefalia no bebê”.
Segundo Oriana Bezerra, gerente de Zoonoses da FMS, "todos os anos a FMS adota estratégias recomendadas pelo Ministério da Saúde para evitar proliferação do mosquito". Somente em 2018, a Fundação recolheu cerca de 80 mil pneus de pequenas borracharias e entregou o material a empresas de reciclagem; realizou 80 Faxinas nos Bairros aos sábados em diversos bairros e colocou 63 pontos de recolhimento de resíduos para recolher lixos não domésticos.
Outras ações desenvolvidas pela FMS em 2018 envolvem coleta de mais de 400 mil ovos de mosquitos, através da instalação de ovitrampas (esgotamento de ovos das fêmeas) em pontos estratégicos, como sucatas; entrega mais de 38 mil folders e 53 mil cartilhas sobre o tema e realização de orientação a mais de 25 mil pessoas no evento Teresina em Ação.
Dicas para evitar proliferação do mosquito Aedes aegypti
-Vire todas as garrafas com a boca para baixo e evite que acumule água dentro delas
-Não deixe água acumulada sobre a laje
-Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada
-Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água
-Mantenha a caixa d'água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa d'água
-Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas
-Lave por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa
-Troque a água de vasos e de plantas aquáticas e lave-os com água e sabão uma vez por semana
-Coloque no lixo todo objeto utilizado que possa acumular água
-Encha de areia os pratos das plantas ou lave-os semanalmente
-Lave semanalmente por dentro os tanques utilizados para guardar água
-Feche bem o saco de lixo e deixe-os fora do alcance de animais
-Lave semanalmente o recipiente de água dos climatizadores
-Não deixe água acumulada sobre a laje
-Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira bem fechada
-Mantenha bem tampados tonéis e barris d'água
-Mantenha a caixa d'água bem fechada. Coloque também uma tela no ladrão da caixa d'água
-Remova folhas, galhos e tudo que possa impedir a água de correr pelas calhas
-Lave por dentro, com escova e sabão, os utensílios usados para guardar água em casa
-Troque a água de vasos e de plantas aquáticas e lave-os com água e sabão uma vez por semana
-Coloque no lixo todo objeto utilizado que possa acumular água
-Encha de areia os pratos das plantas ou lave-os semanalmente
-Lave semanalmente por dentro os tanques utilizados para guardar água
-Feche bem o saco de lixo e deixe-os fora do alcance de animais
-Lave semanalmente o recipiente de água dos climatizadores
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